As suas paredes respiram com a vida de quem por aqui passa, incorporando em si a alma de cada um.
Com início de construção em 1970, o Edifício Principal, ergue-se como imagem de uma escola sólida e intemporal.
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Centro vital de uma Escola outrora técnica e que deixou marcado neste espaço a irreverência de quem se manter na linha da frente na inovação e na criatividade.
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À entrada, o senhor Mário, encarregado da obra, recebe-nos com simpatia. Aqui, nesta entrada, é ele o diretor. Depois de nos conseguirmos esgueirar entre um montão de terra com raízes de árvores derrubadas e o velho edifício das oficinas, sob a ameaça da enorme pá da retroescavadora, conseguimos alcançar a entrada. Uma brigada de assistentes operacionais carrega estantes, maquinetas, coisas avulsas que nem nós sabemos para que serviam. Mergulhamos nas oficinas de mecânica. Cenário de guerra. Portas arrombadas, salas vazias, vidros partidos, equipamento em cima das mesas e bancadas, máquinas aguardando a sua vez. A secretária da D. Arminda foi substituída por um montão de destroços. Mas há por aqui professores, um desaparafusa uma tomada, outro arruma material numa caixa, dois transportam equipamento para os carros. A máscara e a viseira sãos sinais visíveis da época Covid-19. No quadro de uma das salas, os últimos apontamentos, o indecifrável esquema de uma aula dada, ou que ficou por dar, não sabemos. A máquina que devia executar as ordens deste quadro talvez só já venha a funcionar nas novas oficinas. Do lado das oficinas de Arte e Eletrónica, o panorama é menos devastador, mas adivinha-se o que vai acontecer. Uma professora pede informações ao telemóvel, outro arruma equipamento numa caixa. Pelo chão, jazem projetores, quadros interativos, material “das artes”. A secretária da D. Catarina ainda lá está, mas a inquilina deve andar por esses corredores a transportar material. A visita de despedida está a chegar ao fim. Um último olhar. Não queríamos terminar com nostalgias fáceis. Sabemos que este edifício há muito devia pertencer ao passado. Mas não podemos deixar de nos lembrar dos milhares de aulas que foram dadas nestas salas, das centenas de funcionários dedicados que transitaram por estes corredores, da quantidade de saber transmitido por docentes empenhados, das vivências pedagógicas e humanas experimentadas por alunos desejosos de aprender. Afinal, foi aqui que nasceu a Serafim Leite moderna, com o nome de Escola Industrial, num tempo em que os alunos desciam por veredas da encosta, para virem descobrir o seu futuro. Dentro de dias, estas paredes virão abaixo. O sr. Mário está a ficar impaciente. A obra está atrasada. Esta obra esteve sempre atrasada, mas agora está menos. Os ferros do futuro já estão a ficar entrançados sobre as bancadas. A enorme pá da escavadora espera pela sua hora. Talvez ainda lá voltemos, antes que caia o pano da destruição final… Celestino Pinheiro
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Desde 1970 as actividades desportivas decorrem neste campo de jogos. Antigo, de asfalto, ininterruptamente usado por sucessivas gerações de alunos, o tempo tem vindo a dotá-lo de uma patine pouco consentânea com a saúde. Áspero e abrasivo, espera-se, e desespera-se, que as entidades competentes se amerceiem dos milhares de alunos que ali convivem e praticam, ou tentam, atividades desportivas. Dispomos de algumas fotos de tempos antigos e algumas bem atuais, o que evidenciam tanto a longevidade como a desadequação.
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Maria Amélia Almeida, docente de português, muitos anos delegada da disciplina e responsável pelo surgimento do “espaço aberto” e do festival de teatro.
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Ângelo José Cadilhe Figueiredo data de entrada na função pública: 01-10-1971 data de entrada na escola: 01-09-1998 data aposentação: 30-09-2010
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Nome: Maria Armanda Oliveira Silva Couto Grupo: 540 – Eletrotecnia Data de entrada na escola: 01-10-1985 Data aposentação: 31-08-2018
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Maria Assunção Almeida Silva Sousa, administração empresarial, foi elemento da direção entre os anos 1990-1994. Não nos cabe tecer loas que a Assunção não precisa, e decerto não quer, mas deixou naqueles que a conheceram um penhor impagável pela candura e profissionalismo.
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Docente de história, elemento do conselho diretivo entre 1982-87, já falecido.
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“Sami”, Conceição Maria Pinho Leão, docente de física e química, na memória de todos pela energia e participação em inúmeras atividade. Já não está entre nós.
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Daniel Regalado Neto, docente de português e durante muito tempo ligado à imprensa quer da escola quer de S. João da Madeira
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O padre Elias foi durante muitos anos o professor de religião e moral. Por ele passaram muitas e muitas gerações de alunos. Agora aposentado, eis algumas fotos.
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Elemento das direções entre 1983-85 e 1986-87, esta docente de matemática deixou na escola marca indelével. Agora aposentada, e fazendo parte da direção da Santa Casa da Misericórdia de S. João da Madeira, muito haveria a dizer sobre esta docente. Socorramo-nos, apenas, daquilo que os alunos disseram no jornal Agora Nós em 1998: ” a stora é um crânio, mas nunca conseguimos descobrir quais são as pilhas que ela usa…”.
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Membro do conselho diretivo entre os anos de 1996 e 1998, Maria Isabel Soares Fontoura, docente de secretariado, foi uma das pessoas mais dinâmicas a passar por esta escola. Agora aposentada, foi graças à sua atividade constante que se formou, por exemplo, o coro “ad hoc”.
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Não podemos deixar de agradecer aos ex alunos da escola industrial, José António Martins e Carlos Renato Santos pela cedência e digitalização do regulamento e texto alusivo. “Os regulamentos são autênticos tesouros. Os alunos não podiam entrar pela porta principal. Só pela porta do lado nascente e só podiam usar as escadas desse lado, dando cortesia às meninas. As escadas do lado poente eram destinadas exclusivamente a professores e pessoal auxiliar. No entanto, os professores e o pessoal auxiliar também podiam usar as escadas do lado nascente. Nas “normas a seguir pelos alunos”,podemos encontrar a divisão dos recreios: rapazes, raparigas e desporto. Certo dia, estamos nós rapazes no recreio da meninas (1972 ou 1973). O sr. Gaspar (que já não está entre nós), chefe dos contínuos, desata a pedir números a todos para participar ao diretor o facto de estarmos no recreio das meninas. Como nós éramos a “malta do teatro” (e portanto com privilégios junto do diretor!), fomos a correr ter com o diretor que encontramos no hall principal. Eis a conversa: – Boa tarde sr. diretor. Nós estávamos no recreio das meninas a conviver. O sr. Gaspar tirou o número a todos. Diga-nos lá: é obrigatório cada um estar no seu recreio? Resposta do diretor: Na nossa escola temos um recreio para rapazes envergonhados e um recreio para raparigas envergonhadas. Quem não é envergonhado convive saudavelmente. Muito obrigado sr. diretor!!”
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Inauguração do baixo relevo do Dr. Serafim Leite. Era o professor Jorge Lima o presidente do Conselho Diretivo. Trabalho realizado pela turma do 12º ano e do professor José Emídio. Abril de 1990.
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Nos cursos noturnos muitas atividades eram realizadas. A oito de março de 2005 os professores, funcionários e alunos destes cursos celebraram o dia da mulher com poemas e representações. Nestas fotos vemos e reconhecemos muitos dos participantes que por aqui passaram e também por cá permanecem.
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Por esta altura era necessário fazer um pintura geral da escola para receber o plano tecnológico. Um vasto número de voluntários reuniu-se e fez isto:…. Mais uma vez o nosso obrigado a Sara Santos pela disponibilização deste acervo.
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A história do 31 de maio… Era uma vez a história de umas obras inacabadas: o auditório, a biblioteca e o polivalente. Estávamos no ano de 2008 e uma visita surpresa da ministra da educação da altura, Maria de Lurdes Rodrigues, precipitou a coisa. -Afinal querem as obras acabadas? E querem fazer coincidir a data com os 50 anos da escola? E querem o PTE? Querem muita coisa mas afinal qual é essa data dos 50 anos? -31 de maio! inventou um elemento da direção. A escola foi fundada por decreto de 19 de julho de 1958. Daqui a data inventada… para acelerar…foi logo aproveitada para a realização de vários eventos: inauguração das obras a cargo da autarquia, paradas durante muito tempo por falência da construtora, projeto do arquiteto Rui Faria, da câmara municipal, pintura da escola a cargo de funcionários, professores, alunos e etc. Destas pinturas, e de outras, teremos fotos em breve, cortesia da chefe da secretaria Sara Santos. Entretanto ficam algumas fotos avulso do dia da inauguração. O logótipo da data foi elaborado pelo professor Paulo Duarte.
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A Biblioteca Escolar Dr. Hipólito de Carvalho da Escola Básica e Secundária Dr. Serafim Leite foi integrada na Rede de Bibliotecas Escolares em 2007 e inaugurada a 31 de maio de 2008. É constituída por um espólio vasto que conta com perto de nove mil monografias, cujo registo consta, na sua maioria, no catálogo coletivo da Rede de Bibliotecas Escolares de S. João da Madeira. Este acervo resulta da herança do espólio da antiga biblioteca da escola, que se localizava na atual Sala Serafim. As monografias mais antigas contêm o carimbo de posse que identifica a escola como"Escola Industrial de S. João da Madeira" ou "Escola Secundária N.º1 de S. João da Madeira", tendo, posteriormente, a designação "Centro de Recursos Biblioteca / Videoteca". Conta ainda com um número significativo de equipamentos informáticos, capazes de dar resposta às necessidades de alunos e professores. A coleção da biblioteca foi enriquecida com as aquisições financiadas pela RBE, Câmara Municipal, verbas da própria escola, candidaturas realizadas a vários concursos e doações. Aberta semanalmente ao público das 8h30 às 17h30, durante os períodos letivos, a biblioteca tem uma equipa multidisciplinar, constituída por uma professora bibliotecária e professores de diferentes áreas do saber. Integra ainda o Centro de Apoio à Aprendizagem com vista a garantir uma educação inclusiva . É um local acolhedor, familiar, preparado para os desafios da escola do século XXI, onde frequentemente acontecem exposições, tertúlias, concursos, festas e se desenvolvem parcerias e projetos de promoção das diferentes literacias. Ajudar a crescer de forma responsável, consciente e informada é o apanágio desta biblioteca onde todos são bem-vindos. A biblioteca tem um blogue - https://campus.altice.pt/u/biblioescolar - cujo perfil apresenta um verso lapidar de Álvaro de Campos - "Tenho em mim todos os sonhos do mundo".. É esse o papel da biblioteca do nosso agrupamento - ajudar a tornar possível os sonhos...
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BREVE RESENHA HISTÓRICA DO GRUPO MUSICAL “CANTO NOVO”
Tudo começou em 1992. Juntaram-se alguns professores, alunos e funcionários da Escola Secundária de Serafim Leite e…
- Começámos por ser o grupo das “Andorinhas” pois o nosso traje era preto e branco, mas depressa nos transformámos em “Tuna Ad-Hoc da Serafim Leite”;
- Em 1998, através da Associação de Pais da Escola, apresentámos um projeto de tuna escolar e recebemos do Projeto Vida um subsídio de 400 MIL ESCUDOS para aquisição dos instrumentos com os quais funcionamos atualmente;
- Também por esta altura, tivemos o nosso estandarte – pintura de um dos fundadores do grupo – o pintor José Emídio; a nossa primeira maestrina foi a professora Paula Gaio.
- Em 1997/98 éramos cerca de 25 elementos e cantávamos para animar as festas da Escola, como o Sarau de Natal, a Cerimónia de entrega de Livros de Finalistas do 12º ano, inauguração de exposições, receção a individualidades;
- Funcionando assim, com altos e baixos, devido à saída e entrada de elementos (principalmente professores que não eram efetivos na Escola) lá fomos cantando e animando as nossas festas, bem como as festas dos bombeiros de S.João da Madeira, eventos organizados pela Câmara Municipal, pela Associação “Sítio”, e festas de Natal da Santa Casa da Misericórdia;
- Gravámos um CD com três músicas, a convite da Rádio Regional Sanjoanense.
- Em Março de 2001 participámos no I Festival de Tunas do Secundário, em Oliveira de Azeméis, onde fomos distinguidos com o prémio de “Melhor Solista” (na voz da professora Isabel Fontoura);
- Em 2003 participámos, a convite da Câmara Municipal de S. João da Madeira, na iniciativa “A Cidade no Jardim”, onde tivemos direito a um stand, tal como todas as associações existentes na cidade, e onde animámos a noite do dia 5 de Junho, dia da abertura do evento.
- Em 2004 o grupo assumiu a nova designação de “Grupo de Expressão Musical Canto Novo” e passou a integrar apenas alunos, professores e funcionários do ensino noturno, sob a orientação da Maestrina, professora Isabel Fontoura;
- 6 de Maio de 2004 – Receção a Sua Exª o Presidente da República, Dr. Jorge Sampaio.
- Em Maio de 2007, a convite da Associação Cultural Ritus, atuámos no Cine-Teatro S. Miguel – Milheirós de Poiares, numa festa de homenagem a Zeca Afonso;
- Entretanto foi criado o logótipo do grupo (autoria da professora Stella Azevedo).
- Em Maio de 2008, por ocasião das comemorações do 50º Aniversário da nossa Escola, e na presença da Senhora Ministra da Educação, Maria de Lurdes Rodrigues, cantámos, pela primeira vez, o Hino da Escola Serafim Leite, intitulado “A Voz do Futuro”, escrito e composto propositadamente para as referidas comemorações;
- Objetivos: promover o convívio e a confraternização entre os vários elementos da comunidade educativa; promover a interligação entre a escola e o meio envolvente; divulgar, através do canto e da récita, autores portugueses e a cultura popular portuguesa.
O reportório musical assenta na música popular portuguesa, passando também pelo fado, embora integre temas de outros países, como a França.
Maestrina: Professora Isabel Fontoura
Diretora musical: Professora Paula Gaio
Instrumentistas: Professoras Paula Gaio, Stella Azevedo, Sónia Catarino; alunos Frederico Alves, Idalina Rôxo; Samantha Paulo (ex-aluna); Alírio Oliveira (professor aposentado).
Vozes: Abel Rocha, Amélia Almeida (Professores aposentados), Teresa Soares, Vanda Calé (Professoras); Ana Cristina Lisboa, Fernanda Gomes, Maria José Rebelo (Assistentes Operacionais); Lurdes Leite (Assistente Técnica aposentada); Ana Sofia Dinis (aluna).
Isabel Fontoura
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Durante cerca de 26 anos a escola praticou desporto. Duas vezes por semana, primeiro no nosso pavilhão e depois nas Travessas, um grupo de alunos e professores juntava-se para praticar futsal. Eram sobretudo provenientes do ensino noturno.
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Por gentileza da psicóloga escolar, dra. Manuela Fernandes, recordamos a hora das profissões de 2007. No dia 23 de Março do ano lectivo de 2006/2007 foi organizado pelos Serviços de Psicologia e Orientação, nomeadamente pela psicóloga Manuela Fernandes, a “Hora das Profissões, a qual se iniciou às 10.30 da manhã, na sala 15. A “Hora das Profissões” teve como objectivo ajudar os estudantes do 9º ano a resolver os “dilemas”: para que curso devo ir? Ciências e Tecnologias ou Ciências Sociais e Humanas? Fisioterapeuta ou enfermeira? Foi por causa destas dúvidas que a Dra. Manuela decidiu mais uma vez dedicar parte do seu tempo a à organização deste evento. Foram nossos convidados vários profissionais, a saber: um treinador, um policia, uma profissional de segurança, um empresário, uma profissional de secretariado, uma contabilista, duas economistas, um engenheiro de gestão industrial, um engenheiro civil, um engenheiro químico, um engenheiro electrotécnico, dois engenheiros informáticos, um técnico de informática, uma bióloga, uma enfermeira, um fisioterapeuta, uma terapeuta da fala, duas assistentes sociais, uma educadora de infância, uma animadora sociocultural, uma jornalista, uma advogada, uma tradutora, um designer gráfico, um arquitecto, uma pintora, um estilista e um fotografo. Os alunos, organizados em pequenos grupos, entrevistaram, de entre estes profissionais, aqueles em cujas profissões estavam interessados. Foi uma hora muito agradável e que deu para conhecermos uma pequena parte do “mundo do trabalho”. Cátia Correia, 9º C
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Esta iniciativa, da responsabilidade dos serviços de psicologia da escola, coloca em contacto com os profissionais das mais diversas áreas os alunos para uma conversa franca e esclarecedora. Uma vez por ano, na biblioteca, os alunos colocam questões e fazem inquéritos para aferir das possibilidades e motivações no mundo do trabalho.
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foi um momento que fez muitos professores e funcionários reviver a própria infância. Foi uma atividade realizada em dois anos letivos consecutivos, e que considero que deve ser repetida muitas mais vezes. A alegria que as crianças, pequenas e grandes (com mais de 30 anos), tiveram ao viver este momento foi a melhor forma de celebrar o dia da criança. São momentos como este que tanta falta fazem nas nossas escolas. As crianças têm necessidade de terem tempo para viver a infância e serem crianças. Os adultos de hoje estão a esquecer-se de como foi a sua infância e estão a negar essa possibilidade aos próprios filhos….
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No ano letivo de 2008-09 foi criado o projeto de teatro para professores dinamizado pelas professoras Dina Sarabando, Isabel Fontoura, Stella Azevedo e Manuela Balseiro. Uma das das suas iniciativas foi um jantar republicano. Já o Espaço Aberto promovia o teatro e já a Serafim Leite dava continuidade a essa apetência.
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Grupo de Teatro “ Os Serafins” Breve historial do Grupo Com 20 anos de existência, o grupo foi criado, inicialmente, para dar resposta ao sonho e à vontade de uma professora e de um grupo de alunos que se interessavam, vivamente, pela arte dramática. A docente, Maria de Lurdes Gual, que já antes da criação do grupo apostava, em contexto de sala de aula, na dramatização de excertos de obras que integravam os programas curriculares da disciplina de Português, apercebendo-se da adesão dos alunos, decidiu criar o grupo de teatro que se mantém até aos dias de hoje. Em 2000, face ao impacto do projeto na escola, a docente, contando com o apoio do Senhor Padre Milheiro, leva à cena várias peças da sua autoria, no Salão Paroquial da cidade, alargando assim os projetos da escola à comunidade local. Com a inauguração dos Paços da Cultura e a convite do então Presidente da Câmara, Dr. Castro Almeida, o Grupo dá o salto e começa o investimento, em grande parte, na vertente do teatro musical, com o objetivo de dar a conhecer outros talentos dos alunos em áreas performativas complementares da arte de representar, a saber: a música, a dança, o canto e as artes circenses. Em 2006, um Grupo de docentes da Escola Secundária Dr. Serafim Leite, liderado pela docente Rosa Mortágua (Espaço Aberto), conhecedor dos projetos teatrais desenvolvidos na escola e com o apoio do então Presidente do Conselho Executivo, Dr. Pedro Gual, propõe uma parceria à autarquia, dando assim início ao primeiro Festival de Teatro de S. João da Madeira. É nesta ocasião que o Grupo de Teatro passa a adotar o nome “Os Serafins” com o objetivo de o identificar no contexto do Festival de Teatro. Pela mão da docente Lurdes Gual, o Grupo participou entusiasticamente em todas as edições do Festival, sempre apoiado pelas sucessivas Direções e Associações de Pais da Escola. Acresce ainda referir que ao trabalho de redação dos guiões, encenação das peças, conceção dos figurinos e seleção da banda sonora, levado a cabo pela respetiva encenadora, o Grupo contou sempre com a prestimosa colaboração dos professores Teresa Margarida Brandão e Manuela Pinto (assistência de palco e nos ensaios), Pedro Gual (apoio técnico na reggie e questões de logística), Celeste Cerqueira, Sónia Araújo e Marco Vasconcelos (cenografia), Ana Filipa Gual (coreografias) e Alice Belo e Anita Costa (confeção de figurinos) O projeto “Serafins” é, sem dúvida, o resultado de um apurado trabalho de equipa, uma equipa que acredita que o teatro é um veículo de promoção da Educação para os Valores. Lurdes Gual
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Corria o ano de 1990 e um grupo de professores e alunos decidiu fazer um jornal. A primeira tarefa era arranjar um título. Porque a imaginação não era muita, vá de colocar na parede ao lado da sala de professores um papel de cenário enorme com o pedido de contribuição imaginativa a toda a comunidade. Durante duas semanas absolutamente ninguém teve o atrevimento de ali sugerir qualquer coisa. De repente, alguém colocou uma hipótese e, no tempo de umas horas, surgiram escritos centenas de títulos. Alguns ficaram registados no primeiro número e aquele que mais deleitou o dito grupo foi ”Os trolhas pegam às 7”. Mas isso era demasiado constrangedor e ficou-se pelo anódino “Agora Nós”. De todos os jornais jaz na direção, em tabernáculo nunca profanado, uma encadernação de todos os números. Todas as edições estão digitalizadas e aqui se exibe o primeiro número em meio virtual e asséptico. O odor do papel velho e notícias também antigas é substituído pelas novas tecnologias. O Agora Nós ainda existe… e recomenda-se.
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Junho de 1992. O editorial era assinado pela professora Maria do Carmo Marques e a equipa de redacção era constituída apenas por professores. Na coluna da direita surgia uma promessa assinada pelo professor Daniel Neto: “Agora Nós” mais vezes! A “manchete” falava de “Uma escola maior e melhor” e remetia para uma reportagem na página três, onde se assinalavam obras em vários sectores de Escola – reconversão da Oficina de Mecânica, instalação da Oficina de Design, obras na cave e no ginásio. As oito páginas do jornal eram ainda preenchidas por colaborações de alunos, pequenas notícias e textos informativos. O preço de venda era 50$00. Celestino Pinheiro.
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O número dois do “Agora Nós” surge em dezembro de 1992, com doze páginas e editorial assinado pela professora Amélia Almeida. Este número do jornal da Escola é um marco na concepção gráfica do jornal porque, a partir deste número, a primeira página será fruto do trabalho de uma turma de Arte e Design, neste caso o 9º E. O logótipo do “Agora Nós”, que se mantém até aos nossos dias, resultou do trabalho realizado pelo professor Paulo Duarte com a referida turma. O “Agora Nós” passava a ter uma identidade gráfica, factor de grande importância para a sua afirmação enquanto projecto consolidado de jornal escolar. O conteúdo deste número dois não diferia muito das edições anteriores, mas surgia organizado por secções e incluía uma entrevista ao Presidente do Conselho Directivo, professor Jorge Lima; duas páginas eram dedicadas ao apelo à criatividade dos alunos; deixava-se meia página em branco para sugerir a colaboração no tema “Escola nova, vida nova”. Celestino Pinheiro
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Número três — Abril de 1993 (1992/93) Com capa do professor Paulo Duarte e Editorial mais uma vez assinado pela professora Amélia Almeida. A entrevista era agora dirigida a um dos professores mais antigos da Escola, o professor de História, Carlos Ferreira de Almeida. O jornal mantinha a organização em secções distribuídas pelas suas doze páginas. Celestino Pinheiro.
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O número quatro do “Agora Nós” apenas surgirá em Abril de 1995 (1994/95). As razões do interregno serão as mesmas de situações anteriores. Este número surge com uma novidade ao nível da equipa editorial: a redacção, paginação e composição é atribuída à Associação de Estudantes a que se junta um grupo de professores. O Editorial é assinado pelo Presidente da A.E., Pedro Nuno Santos e tem o curioso título “Geração Rasca ou à Rasca?”, tema lançado por Vicente Jorge Silva, à data Director do “Público”. São ainda patentes colaborações de outros membros da A.E., nomeadamente Paulo Cavaleiro que coordena uma página dedicada às atividades daquele organismo. A capa deste número quatro é dedicada ao projecto do Polivalente, com esquissos do professor Paulo Duarte, na altura projectista do edifício. A ironia do destino quis que este projecto viesse a ser substituído por outro e relegado para o, nesta altura ainda distante, ano de 2008, data em que começou a ser elaborado o presente trabalho. Ainda na primeira página fazia-se uma chamada para a reportagem “Sair à Noite” elaborada pelos membros da Direcção da A.E. Paulo Cavaleiro e Pedro Nuno Santos (pesquisa) e pelos professores Carlos Marques (fotografia) e Celestino Pinheiro (revisão de textos). O jornal tinha oito páginas e um suplemento de duas páginas dedicado às comemorações do “Dia do estudante – 24 de Março”.
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O número cinco do “Agora Nós” surgiu em maio de 1997, com capa elaborada pelas turmas de Artes da professora Sandra Flor. A edição é coordenada pelo professor Celestino Pinheiro e surge enquadrada num projecto aprovado em Conselho Pedagógico que previa a atribuição de meia página a cada uma das quarenta e cinco turmas da Escola onde se incluía uma fotografia de cada turma e textos dos respectivos alunos. O jornal dedicava ainda um espaço aos diversos organismos da comunidade escolar e a outras notícias e opiniões. A edição tinha trinta e quatro páginas. Entre 1998 e 2002 a linha editorial do “Agora Nós” seguiu o modelo já enunciado no número cinco: cada turma dispunha de meia página e o resto da edição era dedicada a entrevistas e notícias não enquadráveis no universo das turmas. Por esse motivo, faremos uma resenha dos principais aspectos relativos a cada edição. Celestino Pinheiro
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Número seis – Maio de 1998 Coordenador – Prof. Celestino Pinheiro. Concepção gráfica – Profª Belisa Rodrigues. Número de páginas: 36. Conteúdo: Entrevista à Presidente do Conselho Directivo, Profª Assunção Sousa, à aluna Tânia Cortez, da Associação de Estudantes e aos senhores José Moreira Cardoso e Germano de Sá Oliveira, da Associação de Pais. Esta entrevista foi coordenada pela Profª Lurdes Gual. Turmas participantes: 43. Celestino Pinheiro
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Número sete – Maio de 1999 Coordenação – Professoras Dora Gomes e Maria do Carmo Silva. Concepção gráfica: Prof. Paulo Duarte. Conteúdo: Entrevistas à Comissão Executiva Instaladora (prof. Abel Paiva), à responsável pelo S.A.S.E. (Dª Boécia) e ao Chefe dos Serviços Administrativos (Sr. Ângelo Cadilhe). Estas entrevistas foram coordenadas pela Profª Amélia Almeida. Número de páginas: 36. Turmas participantes: 42. Celestino Pinheiro
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Número oito – Maio de 2000 Coordenação – Professoras Maria Henrique Paula e Manuela Balseiro. Concepção gráfica: Prof. Paulo Duarte Número de páginas: 36 Turmas participantes: 40
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